terça-feira, 31 de março de 2009

VIDA



"A vida é uma oportunidade, aproveite-a...

A vida é beleza, admire-a...

A vida é felicidade, deguste-a...

A vida é um sonho, torne-o realidade...

A vida é um desafio, enfrente-o...

A vida é um dever, cumpra-o...

A vida é um jogo, jogue-o...

A vida é preciosa, cuide dela...

A vida é uma riqueza, conserve-a...

A vida é amor, goze-o...

A vida é um mistério, descubra-o...

A vida é promessa, cumpra-a...

A vida é tristeza, supere-a...

A vida é um hino, cante-o...

A vida é uma luta, aceite-a...

A vida é aventura, arrisque-a...

A vida é alegria, mereça-a...

A vida é vida, defenda-a..."



Madre Teresa de Calcutá



domingo, 29 de março de 2009

PENITÊNCIA, PREPARAÇÃO PASCAL



O Sacramento da Penitência é um sacramento Pascal. Porquê ? Porque alcança-nos a libertação do pecado e da morte eterna. Como nos reunimos na Eucaristia para dar graças, também precisamos de nos reunir como penitentes para pedir perdão pela confissão dos nossos pecados e celebrar a reconciliação. Este sacramento é rico nas suas formas: desde a forma individual que pode incluir a consulta terapêutica e a direcção espiritual, até uma celebração comunitária que tanto pode terminar com confissões individuais, como até com a absolvição geral, se for o caso.
Podeis perguntar: mas eu preciso de me confessar ? - SIM ! Precisamos.
Pergunto: Não precisamos de nos lavar, tomar banho ? Do mesmo modo precisamos de nos purificar para estarmos bem com Deus, com os outros e connosco próprios. É S. João que nos diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e purificar-nos de toda a maldade“(1ªJo. 1,9); e São Tiago exorta-nos: “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados”(Tg. 5, 16). Todos temos a experiência de que somos pecadores. A santa Igreja é feita de pecadores. Diante de Deus que é Santo só temos de reconhecer-nos pecadores e pedir perdão. Aliás é o que fazemos quando começamos a celebrar a Eucaristia: “…Senhor tende piedade de nós!…”.
Assim como a saúde ou o mal-estar dum membro do nosso corpo afecta os outros membros, assim também na Igreja, quando o pecado nos fere, os outros também ficam afectados. O que fazemos de bem ou de mal tem influência nos outros. Com o nosso pecado há sempre consequências negativas. Nós não somos ilhas e fazemos parte de um todo, somos vasos comunicantes. O nosso pecado envenena o ar que os outros respiram. Um dos maiores males do nosso tempo é a perda de sentido do pecado. Porque o pior doente é aquele que não reconhece o seu estado, não quer ir ao médico, não aceita tratar-se. Não há critérios de valores morais, não se distingue o bem do mal, não se assume com responsabilidade a gravidade dos actos, das más acções. Porém, o homem é chamado sempre a amar e fazer o bem e evitar o mal. Em momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo do seu coração; e nem sempre a voz divina aprova as atitudes que tomamos. Como Adão e Eva, escondemo-nos ao ouvir os passos do Senhor, que vem ao nosso encontro (Gn. 3,8). O salmista nos adverte no salmo 95,8-9: “Quem dera que hoje ouvísseis a Sua voz: ‘Não endureçais os corações, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, onde vossos pais me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras’”.
É preciso dar ouvidos à Palavra do Senhor, acolhê-lo como Deus e comportar-se como seu povo (Jer. 7, 23). Diz o Senhor: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo”(Apoc. 3,20). É preciso abrir o coração. É preciso renascer. Seja a nossa atitude de espírito como a do jovem Samuel: “Falai Senhor, que o vosso servo escuta!”…ou a dos que ouviam João Baptista: “Que havemos de fazer?”. E Jesus já desde o início desta Quaresma nos anda a segredar aos ouvidos: “Arrependei-vos, convertei-vos e acreditai no Evangelho!”
P. Batalha

sábado, 28 de março de 2009

Via Sacra/Eucaristia - 28.03.09


Hoje, realizar-se-á a Via Sacra ás 20:30 h e a Eucaristia logo a seguir.


Por isso, é para estarmos ás 19 h na igreja, para fazer um último ensaio para Via Sacra.


Não se atrasem!

V Domingo da Quaresma - 29.03.09



Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projectos de Deus e na doação total aos irmãos.

Na primeira leitura, Jahwéh apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.

A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projectos.

O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.


Reflectindo o Evangelho

À medida que nos aproximamos da Páscoa, a liturgia dominical vai adensando a tensão inerente ao acontecimento da passagem de Jesus. No próximo Domingo, Domingo de Ramos, escutaremos a narrativa da Paixão que nos dará o mote para vivermos a Semana Maior que se lhe segue. Neste Domingo, a liturgia ambienta-nos para os últimos dias da vida terrena de Jesus, para a sua hora, fazendo-nos participar no mistério da Morte do Filho de Deus.
Como muitas vezes acontece connosco, também Jesus tinha a «alma perturbada» (ver Evangelho). Não que tivesse feito algo que lhe fizesse ficar nesse estado pesaroso. Pelo contrário: tal devia-se ao facto de Ele sentir que se aproximava a Sua hora, o momento em que daria por encerrada a missão que o Pai Lhe confiou: estabelecer uma nova Aliança com o Povo de Deus, deixando-a impressa no íntimo da alma e gravada no coração de cada um (ver 1.ª leitura). E o momento é difícil, pois implica a experiência da morte, ao ser elevado da terra para atrair todos a Si (ver Evangelho).
Neste momento de tensão e perturbação é legítima a ideia de abandono da missão. O sofrimento repele todo o ser humano – Jesus inclusive. Mas é pela aceitação da totalidade dessa missão, da qual também faz parte o sofrimento, que ela é concretizada e que se alcança a glória do Pai que é também a glória de cada um dos filhos: «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto» (Evangelho).

Vivendo o Evangelho

Tal como Jesus Cristo, nós, na nossa vida mortal, dirigimos preces e súplicas ao Pai, com grandes clamores e até com lágrimas (ver 2.ª leitura). Pedimos muitas vezes que «seja feita a vossa vontade», mas, no íntimo, o que verdadeiramente desejamos é que seja feita a nossa vontade. Queremos apenas aquilo que nos agrada, aquilo que nos é fácil e desejamos que o difícil e desagradável não nos apareça pelo caminho. Mas a vida, para ser plena, exige de nós muito mais do que aquilo que nós desejamos dela.
Saibamos assimilar em nós todas as exigências que a vida nos traz, porque é nesta integração em nós do agradável e do exigente, com serenidade e confiança, que manifestamos a glória daquele que nos traz a «salvação eterna» (2.ª leitura).
Fonte:
A Caminho
Farol de Luz

quarta-feira, 25 de março de 2009

Próximos Ensaios


Na próxima quinta-feira haverá ensaio para a eucaristia de sábado ás 20:30 h na igreja.


Na sexta-feira haverá ensaio para a Via Sacra ás 21h.


A participação de todos é importante!

domingo, 22 de março de 2009

Próximas Actividades


Durante esta e a próxima semana iremos realizar as seguinte actividades:


-- Próximo dia 28 : Via Sacra ás 20:30 e Eucaristia a seguir.


-- Visita ao Lar de idosos da Maria.


-- Fazer os tapetas para exposição na igreja.
Contamos com a presença de todos!

sábado, 21 de março de 2009

PÁRA! ESCUTA!! OLHA!!!


Faltam três semanas para a Páscoa. Nesta Caminhada de Luz Pascal com São Paulo, sentemo-nos um pouco.


Pára ! Escuta ! Olha ! Sentemo-nos a reparar no caminho feito até aqui.


Nós entrámos no deserto da nossa vida com S. Paulo. “Subimos para Jerusalém” (Mc. 10,33), à Festa da Páscoa. Este caminho para Jerusalém constitui o modelo da vida do cristão, empenhado em seguir o Mestre, participando intimamente no mistério da sua morte e ressurreição.
Assim, fomos erguendo sinais a avivar a nossa consciência e a nossa prática.

Logo no 1º dia entrou nas nossas igrejas uma barca a recordar-nos a barca/arca de Noé (lede (Gen. 6,11 a 9,1) e a Igreja (a comunidade dos salvos nas águas do Baptismo) e recebemos as cinzas nas nossas mãos fechadas sobre os nossos haveres, sempre prontas a ferir e destruir, com punhos de violência, com sonhos e quimeras, fechados na nossa vanglória e orgulho, na soberba do progresso, da ciência e da prosperidade terrenas… Queremos abrir-nos ao fogo do amor e à luz do perdão que nos vem de Deus para semear a esperança. Para esta caminhada foram postas nas nossas mãos a Oração, a Partilha (esmola) e o jejum para amar, curando-nos dos nossos pecados.

No 1º Domingo, trouxemos para diante da comunidade um recipiente com água a lembrar-nos as águas purificadoras do baptismo e um círio aceso símbolo de Cristo que ilumina a nossa vida com a Palavra da Salvação, presente também na simbologia do Remo que nos faz avançar na barca. E Jesus, nesse Domingo, voltou a propor-nos: “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho“. Por isso São Paulo, na sua carta aos jovens, disse que a Palavra de Jesus é como um GPS a orientar a nossa vida.

No 2º Domingo, foi colocada uma espada no círio porque a Palavra de Deus é como uma espada que corta para deitar fora o que não presta, como fogo que purifica, ilumina e aquece o nosso coração e o entusiasma, como aconteceu aos apóstolos com Jesus transfigurado, no monte Tabor, tendo também como estímulo a Fé dos nossos antepassados, Abraão, Moisés e Elias.

No 3º Domingo, foram lembrados os 10 Mandamentos, por tantos desrespeitados, e foi posto no círio um “livro” a lembrar-nos as 13 cartas de S.Paulo abrindo o nosso coração à paz , animando as comunidades com 10 palavras luminosas suas. O Remo da Palavra que nos faz avançar, com o vigor de Jesus que nos purifica dos vendilhões que profanam os nossos corações, lugares a que Deus tem direito assumido no nosso Baptismo.

Neste 4ºDomingo, lembra-nos ao pôr a “Chama” no Círio que Cristo é a Luz que afasta as trevas dos nossos pecados. Por isso, somos convidados a examinar os nossos maus comportamentos porque Deus “é rico em misericórdia…e quer restituir-nos a sua graça”, libertando-nos dos nossos pecados. Então o Amor de Cristo envolve os nossos corações e dá-nos força para continuarmos o caminho.

“Pára ! Escuta ! Olha!”

Vamos fazer uma “revisão de vida“.

Procuremos ir, pelo Sacramento da Penitência, à Confissão buscar, neste Sacramento de Reconciliação, o perdão e a paz. Assim poderemos celebrar com alegria a Festa da Páscoa.




Fonte:





sexta-feira, 20 de março de 2009

IV Domingo da Quaresma - 22.03.09

A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.

A primeira leitura diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.

A segunda leitura ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.


Reflectindo o Evangelho

Certamente já todos nós fizemos uma radiografia a conselho do nosso médico. E para quê a radiografia? Todos sabemos que serve para, através de radiações, fotografar, para mais detalhadamente analisar a zona que foi submetida a tal exame.
Ora, a liturgia deste IV Domingo da Quaresma convida-nos a fazer uma radiografia geral, não apenas a uma parte do nosso corpo mas a toda a nossa vida e conduta. O ser humano tem apenas duas hipóteses: ou vive na verdade ou opta pela mentira. Muitas vezes munidos pela rotina, com o stress em que vivemos constantemente, corremos o risco de vivermos sem pensar e, por isso, aproveitamos a noite para maquinar traições, malícias, maus pensamentos em relação àqueles que connosco se cruzam durante o dia, e aqui optamos pela via da mentira, da injustiça, da falta de transparência... Se procuramos a verdade então andamos "de cabeça levantada em plena luz do dia," e sentimo-nos muito melhor, pois nada há que nos intimide, nada há que nos venha a ser julgado ou apontado. Portanto, luz e trevas: binómio da realidade de qualquer ser humano. Ao cristão é exigido o caminhar na luz, que passa por identificar a sua vida com a vida de Cristo: amor, justiça, compreensão, inter-ajuda; a verdade, a liberdade, a responsabilidade, o testemunho, em vez da imitação do mal que tantas vezes nos fascina (o abandono da prática religiosa, o consumismo, a competição exagerada em relação ao próximo, a via dos negócios ilícitos…). Quem assim vive lucra: obtém a saúde (Salvação) e o prémio da vida eterna, pois "Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito: quem acredita n’Ele tem a vida eterna" (ver Evangelho). A certeza é esta: Deus ama-nos loucamente, o seu amor é mesmo obsessivo, a ponto de entregar o Seu próprio Filho para nos salvar. Por isso, "a salvação não vem de vós: é dom de Deus" (ver 2ª Leitura). Contudo, como diz Santo Agostinho: "Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti", basta simplesmente escolher a vida da luz, a via da verdade, na tua condição de liberdade/responsabilidade.

Fonte: A Caminho
Farol de Luz

quinta-feira, 19 de março de 2009

Missão no Pousal 2009


Encontram-se abertas as inscrições para a realização de missão no Pousal ( instituição com deficientes físicos e/ou mentais e idosos).

O campo de missão decorrerá entre os dias 4 e 10 de Abril.

Inscrições no máximo até dia 27 de Março. .

Requisito mínimo: ter idade igual ou superior a 16 anos.

Para as inscrições é necessário que me enviem: o nome e a data de nascimento.

terça-feira, 17 de março de 2009

Para reflectir...


Fotos - Festas de Carvalhal

Aqui ficam algumas fotos da nossa participação nas festas de Carvalhal 2008.

:D




































Agradecimento


Aqui fica o nosso agradecimento á associação cultural, desportiva e recreativa "Os Lobos" de Carvalhal, por terem ajudado a J.M.V. a ter a sua barraquinha de flores nas festas de Nossa Senhora da Conceição! E também uma bem-haja pelo seu empenho em querer dinamizar Carvalhal, não só com a organização de festas, mas também com o futebol!


Obrigado!

sexta-feira, 13 de março de 2009

III Domingo da Quaresma - 15.03.09

Temos coragem de levantar o chicote?



Reflectindo o Evangelho

Gratuidade, definida como acto ou efeito de dar de forma desinteressada… Esta palavra parece cada vez mais rara nos nossos dias. Um elogio, um presente, uma saudação mais cuidada e ficamos logo de pé atrás, na expectativa do que nos vai ser pedido. Aliás, até temos expressões idiomáticas como "Não há jantares pagos" ou "Quando a esmola é grande o pobre desconfia".
O Evangelho deste Domingo fala-nos precisamente da gratuidade de Deus, de um Deus que se dá de forma desinteressada, apenas por Amor, e da forma como o povo hebreu havia corrompido a gratuidade da relação com Deus, ao transformar o culto numa troca comercial com Deus, trocando bois, ovelhas e pombas pela benevolência de Deus. Falar da incompatibilidade entre este sistema negocial e a oração era desestruturar toda a forma de viver o culto por parte dos judeus.
Encontramos assim Jesus Cristo a expulsar os vendilhões do Templo (ver Evangelho) para manifestar a necessidade de purificar o espaço destinado a viver e a agradecer a gratuidade de um Deus que os havia escolhido e acolhido enquanto povo.
Claro que esta reacção de Jesus Cristo provocou espanto e indignação, mas a sua mensagem sempre provocou escândalo junto daqueles que viviam acomodados, e essa mensagem de amor acaba por manifestar-se de forma plena na Cruz, também ela "escândalo para os judeus e loucura para os gentios" (ver segunda leitura).
Mais do que olharmos para Jesus Cristo como um reaccionário, importa procurarmos descobrir naquele que queremos imitar o zelo pelas coisas do Pai (ver Evangelho), pois nesta acção extrema de expulsar aqueles que ocupavam e desvirtuavam o espaço de oração está a preocupação por alertar para a originalidade das "dez palavras" (ver primeira leitura) que Deus disse: um decálogo que não é restritivo mas sim libertador; um decálogo de amor e de gratuidade.


Vivendo o Evangelho

Em tempo quaresmal, este Evangelho convida-nos a olhar para o espaço que destinamos para a nossa relação com Deus, se esse espaço realmente existe e se é ocupado pelo essencial, pela certeza da gratuidade do amor de Deus.
Pela nossa vida somos chamados a testemunhar que vivemos segundo um conjunto de palavras que Deus nos disse para nos servirem enquanto código de conduta, e só a nossa postura poderá dizer se essas palavras libertam ou são um peso para nós.
Não é um estilo de vida banal: no entanto, mesmo não vivendo o estilo de vida comum, vivemos o modo de vida de um Homem que foi "escândalo para os Judeus e loucura para os gentios".
Fonte: A Caminho

quinta-feira, 12 de março de 2009

Oração ao Pão



Loiro trigo a expirar por nosso bem, sem um ai de ninguém!
Loiro trigo inocente, cuja morte horrorosa ninguém sente!
E é por isso que ao fim do teu martírio és cor de lua,
és cor de neve, és cor de lírio...
Bendito sejas!
Simples por nós viveste, puro por nós sofreste,
mártir por nós morreste!
Bendito sejas!
Perdeste a vida p’ra nos dar vida,
foste a imolar p’ra nos salvar;
Bendito sejas!
Bendito sejas, trigo morto, cadáver fecundante, ressuscitando em nós a cada instante!
Bendito sejas, bendito sejas, bendito sejas,
Trigo! Corpo de Deus – Pureza e Dor –
nossa vítima e nosso redentor
Guerra Junqueiro

Pensamento do Dia


O evangelho, mesmo conhecido, é sempre inesperado.
Imagine-se, manda perdoar setenta vezes sete.
Isto é, sempre!

Porque o sete é o número da totalidade.
Imediatamente, há quem grite que não se pode ser invisível á ofensa, que isso e desumano.
Humano é responder ao agressor de modo que ele reconheça o seu erro e queira mudar de conduta.


É o que a vingança nem o desprezo conseguem,mas só o perdão.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Símbolos da Quaresma











As Cinzas: Elas representam a consciência do nada da criatura diante do Criador, como já bem falou Abraão: “Sou bem atrevido em falar a meu Senhor, eu que sou pó e cinza” (Gn 18,27). Isto nos leva a assumir uma atitude de maior humildade e arrependimento por certas atitudes orgulhosas.



O Deserto: É um lugar árido e com pouca vegetação. É, portanto, lugar de jejum. Para receber a Lei, Moisés passou quarentas dias sem comer e sem beber na montanha do Sinai (Ex 24,12-18; 34). Também Elias vive a dureza do deserto, onde, reconfortado pela comida e bebida misteriosa, volta ao seu caminho (1Rs 19,3-8).




Na Bíblia, a permanência no deserto é um tempo de oração intensa, como também de sofrimento e reflexão. Cristo ficou quarenta dias no deserto se preparando para o ministério público. Muitas vezes resistimos a esses espaços de silêncio e solidão, porque temos medo de nos encontrar mais profundamente connosco mesmos e com Deus. O “deserto” requer a coragem dos humildes, dos que não têm medo de voltar a recomeçar.



Os quarenta dias - A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egipto. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

Reunião/Ensaio - 6.2.09


Amanha, haverá reunião ás 21h para prepararmos a Vigília Quaresmal e para falar do Torneio de futsal/voleibol que vai haver em Unhos.


Não se atrasem e é importante que todos apareçam!